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Poema de Carlos César Pacheco

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Poema de Carlos César Pacheco Empty Poema de Carlos César Pacheco

Mensaje  verbigracia1 Mar Ago 18, 2009 1:14 pm

hola! comparto con ustedes unos poemas que recibo por correo. Que estén bien! bom flower Sleep Basketball

diário


23 de Outubro
8:55

agora vive os dias felizes
sou uma árvore no teu caminho
guardo o teu abraço na minha memória milenar



9:20
agora conhece os dias da paixão
ignora as definições
vive cada instante em cada instante
não penses, sente
/ só assim agarras o momento



9:42
ontem disseste-me que seria um velhinho
com a sua bengala
encantando outras velhinhas
num mundo de onde já tinhas desaparecido
na altura certa
/ fiquei triste



9:45
gosto de escrever poemas infantis
usar linguagem simples
amar-te



11:56
adormeci agarrado a almofada
eras tu dentro de mim
/ com a tua voz, o teu silêncio



17:48
gostava de desistir das palavras
fruir apenas o sabor da tua voz
/ do teu silêncio



24 de Outubro
10:00
amar-te devagarinho
junto ao sul
junto ao sol



11:30
apareci no teu sonho
nunca te pedirei mais do que me podes dar, disse
/ serenaste tranquila




Carlos César Pacheco, 23 e 24 de Outubro de 2008
silencio maciço (nº 20) — http://forteondaserena.blogspot.com/


Última edición por verbigracia1 el Mar Ago 18, 2009 1:23 pm, editado 1 vez

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Mensaje  verbigracia1 Mar Ago 18, 2009 1:15 pm

tulipas e pipocas


estende o braço e verás que ao longe
o fogo se equilibra entre duas montanhas
a tua volta, as aves cantam

acordei e dei-me conta que voltei
a fazer coisas com significado
e voltei a perder-me
/ de mim

precisamente o que não tem significado
é o que tem sentido




Carlos César Pacheco, 6 de Julho de 2009
silencio maciço (nº 19) — http://forteondaserena.blogspot.com/

verbigracia1

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Poema de Carlos César Pacheco Empty Re: Poema de Carlos César Pacheco

Mensaje  verbigracia1 Mar Ago 18, 2009 1:16 pm

principio de um alfabeto


Adormeço esquecido
e corro nos teus dedos
dias intensos de luz

Beijo as formas onde regresso
do lado dos vulcões
descanso nos teus braços

Com o rosto erguido ao vento
norte incompleto esse sul
onde estava nu, povoado

Desejo o ardor dos teus olhos
nas palavras que me aconchegam
estremecem acima das ondas

E faz com que nunca me abandone
o segredo da garça real
bandoleando ao vento

Fico com a sensação
que cheguei
ao lugar que faltava

Galgar depois das nuvens
onde caminhei parado
junto a orla onde estive sempre

Habitado pela inquietação
encontrei o sal, o lugar onde
posso ser, onde estou

Imóvel contemplando a sombra
das tuas mãos ao longe
perto de mais

Junto a mim quero
o lugar onde pertenço afinal
completo, pleno - voo no vale inundado

Longe de tudo, de todas as palavras
grandes que não quero saber
apenas de ti o silêncio

Mar me importa
.



Carlos César Pacheco, 29 de Setembro de 2008
silencio maciço (nº 18) — http://forteondaserena.blogspot.com/

verbigracia1

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