Poema de Carlos César Pacheco
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Poema de Carlos César Pacheco
hola! comparto con ustedes unos poemas que recibo por correo. Que estén bien!
diário
23 de Outubro
8:55
agora vive os dias felizes
sou uma árvore no teu caminho
guardo o teu abraço na minha memória milenar
9:20
agora conhece os dias da paixão
ignora as definições
vive cada instante em cada instante
não penses, sente
/ só assim agarras o momento
9:42
ontem disseste-me que seria um velhinho
com a sua bengala
encantando outras velhinhas
num mundo de onde já tinhas desaparecido
na altura certa
/ fiquei triste
9:45
gosto de escrever poemas infantis
usar linguagem simples
amar-te
11:56
adormeci agarrado a almofada
eras tu dentro de mim
/ com a tua voz, o teu silêncio
17:48
gostava de desistir das palavras
fruir apenas o sabor da tua voz
/ do teu silêncio
24 de Outubro
10:00
amar-te devagarinho
junto ao sul
junto ao sol
11:30
apareci no teu sonho
nunca te pedirei mais do que me podes dar, disse
/ serenaste tranquila
Carlos César Pacheco, 23 e 24 de Outubro de 2008
silencio maciço (nº 20) — http://forteondaserena.blogspot.com/
diário
23 de Outubro
8:55
agora vive os dias felizes
sou uma árvore no teu caminho
guardo o teu abraço na minha memória milenar
9:20
agora conhece os dias da paixão
ignora as definições
vive cada instante em cada instante
não penses, sente
/ só assim agarras o momento
9:42
ontem disseste-me que seria um velhinho
com a sua bengala
encantando outras velhinhas
num mundo de onde já tinhas desaparecido
na altura certa
/ fiquei triste
9:45
gosto de escrever poemas infantis
usar linguagem simples
amar-te
11:56
adormeci agarrado a almofada
eras tu dentro de mim
/ com a tua voz, o teu silêncio
17:48
gostava de desistir das palavras
fruir apenas o sabor da tua voz
/ do teu silêncio
24 de Outubro
10:00
amar-te devagarinho
junto ao sul
junto ao sol
11:30
apareci no teu sonho
nunca te pedirei mais do que me podes dar, disse
/ serenaste tranquila
Carlos César Pacheco, 23 e 24 de Outubro de 2008
silencio maciço (nº 20) — http://forteondaserena.blogspot.com/
Última edición por verbigracia1 el Mar Ago 18, 2009 1:23 pm, editado 1 vez
verbigracia1- Mensajes : 94
Fecha de inscripción : 27/06/2009
Re: Poema de Carlos César Pacheco
tulipas e pipocas
estende o braço e verás que ao longe
o fogo se equilibra entre duas montanhas
a tua volta, as aves cantam
acordei e dei-me conta que voltei
a fazer coisas com significado
e voltei a perder-me
/ de mim
precisamente o que não tem significado
é o que tem sentido
Carlos César Pacheco, 6 de Julho de 2009
silencio maciço (nº 19) — http://forteondaserena.blogspot.com/
estende o braço e verás que ao longe
o fogo se equilibra entre duas montanhas
a tua volta, as aves cantam
acordei e dei-me conta que voltei
a fazer coisas com significado
e voltei a perder-me
/ de mim
precisamente o que não tem significado
é o que tem sentido
Carlos César Pacheco, 6 de Julho de 2009
silencio maciço (nº 19) — http://forteondaserena.blogspot.com/
verbigracia1- Mensajes : 94
Fecha de inscripción : 27/06/2009
Re: Poema de Carlos César Pacheco
principio de um alfabeto
Adormeço esquecido
e corro nos teus dedos
dias intensos de luz
Beijo as formas onde regresso
do lado dos vulcões
descanso nos teus braços
Com o rosto erguido ao vento
norte incompleto esse sul
onde estava nu, povoado
Desejo o ardor dos teus olhos
nas palavras que me aconchegam
estremecem acima das ondas
E faz com que nunca me abandone
o segredo da garça real
bandoleando ao vento
Fico com a sensação
que cheguei
ao lugar que faltava
Galgar depois das nuvens
onde caminhei parado
junto a orla onde estive sempre
Habitado pela inquietação
encontrei o sal, o lugar onde
posso ser, onde estou
Imóvel contemplando a sombra
das tuas mãos ao longe
perto de mais
Junto a mim quero
o lugar onde pertenço afinal
completo, pleno - voo no vale inundado
Longe de tudo, de todas as palavras
grandes que não quero saber
apenas de ti o silêncio
Mar me importa
.
Carlos César Pacheco, 29 de Setembro de 2008
silencio maciço (nº 18) — http://forteondaserena.blogspot.com/
Adormeço esquecido
e corro nos teus dedos
dias intensos de luz
Beijo as formas onde regresso
do lado dos vulcões
descanso nos teus braços
Com o rosto erguido ao vento
norte incompleto esse sul
onde estava nu, povoado
Desejo o ardor dos teus olhos
nas palavras que me aconchegam
estremecem acima das ondas
E faz com que nunca me abandone
o segredo da garça real
bandoleando ao vento
Fico com a sensação
que cheguei
ao lugar que faltava
Galgar depois das nuvens
onde caminhei parado
junto a orla onde estive sempre
Habitado pela inquietação
encontrei o sal, o lugar onde
posso ser, onde estou
Imóvel contemplando a sombra
das tuas mãos ao longe
perto de mais
Junto a mim quero
o lugar onde pertenço afinal
completo, pleno - voo no vale inundado
Longe de tudo, de todas as palavras
grandes que não quero saber
apenas de ti o silêncio
Mar me importa
.
Carlos César Pacheco, 29 de Setembro de 2008
silencio maciço (nº 18) — http://forteondaserena.blogspot.com/
verbigracia1- Mensajes : 94
Fecha de inscripción : 27/06/2009
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